Sabe aquela cena de filme em que um grupo seleto se reúne para um desafio secreto? Imagine agora que, no lugar de espiões ou jogadores de pôquer, temos especialistas em inteligência artificial.
Pessoas que juram dominar toda a arte de criação de prompts para Chat GPT. Confesso: eu estava lá.
Naquela sala, cheia de telas, anotações e cafés pela metade, surgiu uma aposta inusitada — e inegavelmente ousada. Afinal, quem conseguiria gerar as respostas mais impressionantes e criativas usando a IA, apenas com texto?
O desafio parecia simples à primeira vista, mas o que aconteceu depois mudou completamente a minha visão sobre o que é, de fato, saber utilizar bons prompts para IA.
A ideia deste artigo nasceu justamente desse encontro. E te prometo: ao final da leitura, você vai perceber que, por melhor que já use o Chat GPT, ainda existe muito além do que você imagina.
Sobretudo se você deseja aprender como criar bons prompts que realmente geram diferenciação — seja para produtividade, escrita, marketing ou qualquer outra área.
Portanto, vem comigo. Vou te contar essa história, revelar técnicas desconhecidas e abrir o jogo sobre práticas que surpreenderam até os mais confiantes nessa “competição de prompts”.
E sim, também vou te mostrar exemplos reais e impressionantes, com explicações simples, testáveis e aplicáveis.
A noite caiu rapidamente naquele coworking, mas ninguém parecia com sono. Pelo contrário — os olhos brilhavam de empolgação.
Era estranho ver um grupo de especialistas em tecnologia agindo como se estivessem prestes a apostar fichas em uma mesa de cassino.
Mas, de certa forma, era isso mesmo que estava prestes a acontecer.
Só que, em vez de cartas, teríamos os algoritmos de um dos modelos de IA mais poderosos do mundo como protagonistas.
E claro, os famosos prompts para Chat GPT como armas secretas.
A provocação surgiu de forma despretensiosa:
— “Acho que ninguém aqui consegue fazer o Chat GPT escrever um roteiro de série do zero, com personagens cativantes, em menos de cinco minutos”, disse um dos veteranos, com aquele sorriso típico de quem já viu de tudo.
Em questão de minutos, o desafio estava montado. A regra era simples: cada um criaria seus próprios prompts — o mínimo possível de intervenções — e deixaria a IA fazer o resto.
Ganharia quem apresentasse o resultado mais impactante, ousado e funcional. Desde então, aquilo deixou de ser uma conversa e virou uma verdadeira competição criativa.
Aliás, se tem algo que aprendi rápido com aquela brincadeira (que ficou séria bem depressa), é que o domínio técnico por trás de como criar bons prompts vai muito além do que muitos profissionais estão acostumados.
Antes de te mostrar as técnicas, preciso te apresentar o “elenco” dessa aposta intelectual.
Cada participante trouxe um estilo, um nível de experiência e, claro, uma dose generosa de ego. Vou te contar os principais:
O Veterano Confiante: desenvolvedor experiente, trabalhava com APIs de IA desde as primeiras versões. Ele acreditava que sua bagagem técnica era mais que suficiente para dominar qualquer tipo de geração de texto.
O Novato Observador: recém-formado em comunicação, com curiosidade pura e um olhar sempre atento. Nunca tinha feito um curso formal sobre engenharia de prompt, mas adorava experimentar.
A Especialista em Dados: acostumada a trabalhar com grandes volumes de texto e análise semântica. Ela acreditava que prompts são pura matemática disfarçada de linguagem.
Eu: redator, curioso, já usava GPT em várias tarefas diárias, mas nunca tinha ido tão fundo nesse universo.
Esse grupo eclético ficou ainda mais interessante justamente porque cada um apostava em um caminho totalmente diferente para guiar a IA.
E quem você acha que surpreendeu no fim?
A proposta era clara — e ambiciosa: criar prompts simples, mas que produzissem resultados extraordinários.
Tudo com base em situações ou problemas reais: um pitch de vendas, um e-mail persuasivo, uma descrição de produto, um roteiro de vídeo ou um conteúdo inspirador.
Cada participante teria 15 minutos para bolar seus prompts e apresentar os resultados ao grupo.
O julgamento seria coletivo, baseado em criatividade, coerência e valor entregue. Nenhum ajuste seria permitido após a primeira tentativa.
E aqui vai a parte interessante: a maioria apostou nas técnicas convencionais. Instruções diretas, frases objetivas, e aquela abordagem que você vê replicada em 90% dos tutoriais por aí.
Mas, como vou te mostrar a seguir, foi justamente quem fugiu do óbvio que acabou brilhando.
Aliás, se você ainda segue usando apenas comandos simples no Chat GPT, pode estar perdendo 80% do real poder da IA. Não se preocupe — isso vai mudar a partir de agora.
Naquele momento, o veterano estava tranquilo. Para ser sincero, ele parecia até um pouco entediado com o desafio. Disse baixinho, quase como quem solta um spoiler:
— “Isso vai ser fácil.”
E eu entendi na hora o que ele quis dizer. Ele confiava, e com razão, nos seus anos de experiência, nas fórmulas já testadas, na sua capacidade técnica de prever o comportamento do modelo.
Afinal, quando se trata de como criar bons prompts, muita gente acha que lógica direta e comandos objetivos são tudo. Mas aquela noite mostrou outra verdade.
O veterano começou com o famoso prompt direto e sintético:
“Escreva uma descrição de produto para um fone de ouvido bluetooth, destacando cancelamento de ruído, qualidade de som e design moderno.”
Até aqui, nada demais. É o tipo de instrução que você vê em milhares de conteúdos sobre engenharia de prompt para iniciantes. Simples, direto, sem floreios.
Depois disso, ele aplicou algumas variações, como:
“Crie um pitch de venda para um produto fitness, destinado a mulheres entre 25 e 40 anos.”
O resultado? Bons textos. Sem erros. Estrutura ok. Mas também sem alma. Nada que realmente fizesse alguém parar para pensar “uau!”. Digamos que foi… correto demais.
E foi aí que comecei a perceber: prompts para Chat GPT realmente não deveriam ser apenas comandos.
Eles são, no fundo, conversas com uma inteligência. E, como toda boa conversa, quanto mais contexto, nuance e direção você souber comunicar, melhores serão as respostas.
Veja este artigo: Erros comuns ao criar prompts
Quando os primeiros textos foram revelados, o clima foi de expectativa. Todos olharam para a tela do veterano com respeito — alguns até com olhares de “ele vai ganhar, claro”.
A IA respondeu bem. As instruções estavam dentro do que se esperava. O modelo cumpriu exatamente o que foi solicitado. Porém, nada surpreendente.
E aqui vai uma verdade que, talvez, ninguém tenha te contado ainda: prompts para Chat GPT funcionam como receitas.
Se você só jogar farinha, ovo e leite numa tigela sem saber como misturar, quando e por quanto tempo, vai sair um bolo… mais ou menos.
É por isso que prompts para IA que viralizam na internet normalmente vêm recheados de instruções criativas, personagens, contextos inusitados ou até simulações.
E esse tipo de coisa ainda nem tinha começado a aparecer naquela competição.
No final dessa primeira rodada, o veterano teve bons resultados. Mas ninguém ficou realmente impressionado.
E foi aí que o novato calado, que ninguém estava esperando grande coisa, deu seu primeiro passo à frente.
E é nesse ponto que tudo começa a mudar.
Confesso: eu achava que já tinha visto de tudo quando o assunto era prompts para Chat GPT.
Já tinha explorado desde instruções simples até alguns templates mais avançados.
Mas naquele momento, algo quebrou o clima previsível da competição.
Todos ainda avaliavam os textos do veterano quando o novato levantou a mão, quase tímido.
— “Acho que terminei também. Posso mostrar?”
— “Claro”, respondeu o grupo, com aquela dose típica de condescendência com quem ainda está começando.
O prompt dele era diferente. Não parecia algo copiado de um tutorial. Parecia… uma conversa.
Havia vida ali. Era como se ele estivesse realmente encenando algo com a inteligência artificial.
Aqui vai o prompt dele (sim, eu anotei):
“Você é uma consultora de branding chamada Clara, especialista em moda feminina e tendências socioculturais. Sua cliente é uma nova marca de yoga urbana que mistura conforto, personalidade e estilo. Escreva um manifesto de marca com voz ousada, empoderadora e emocional.”
E o resultado? Surpreendentemente humano, instigante, com frases de efeito dignas de uma campanha profissional.
Era diferente de tudo que tínhamos visto até então. E tudo isso vindo de alguém que, teoricamente, nem sabia fazer engenharia de prompt.
Foi aí que caiu a ficha: enquanto uns davam ordens à IA, o novato a estava engajando em um papel.
Ele estava “encenando” e conduzindo a inteligência com profundidade contextual e emocional.
E esse é um dos maiores segredos para criar prompts para Chat Gpt realmente poderosos.
O que o novato aplicou, embora ele mesmo talvez nem soubesse o nome, era uma técnica avançada conhecida como personificação conversacional dentro da engenharia de prompt.
Ao atribuir um papel à IA (uma personagem, especialidade, objetivo e estilo), ele desbloqueou um nível de resposta mais refinado, mais criativo — e, acima de tudo, mais útil.
Compare a diferença:
❌ Prompt convencional:
“Crie um texto sobre a importância do planejamento de carreira.”
✅ Prompt com personificação:
“Você é uma mentora de carreira da geração Z, com foco em propósito e equilíbrio de vida. Explique para um jovem profissional como criar um planejamento de carreira baseado em valores pessoais e visão de futuro.”
Percebe o salto de qualidade?
Essa abordagem leva a IA a “vestir um personagem” e construir respostas com profundidade.
Não é à toa que esse tipo de construção tem se tornado cada vez mais comum entre quem realmente domina como criar bons prompts — mesmo que, curiosamente, isso tenha vindo de um completo iniciante naquela noite.
Veja este artigo: Como aplicar personificação em prompts
E o mais curioso de tudo?
A técnica parecia tão simples… que todo mundo ficou em silêncio encarando a tela do novato, meio sem saber o que dizer. Inclusive o veterano.
E isso foi só o começo. Porque, logo em seguida, ele apresentou outro prompt — ainda mais ousado — que acrescentava camadas à interação.
E foi aí que descobrimos a próxima técnica surpreendente: os prompts em cascata.
Mas essa é a próxima história.
A essa altura da competição, a sala já não era mais dominada pelo veterano — agora, todos queriam ver o que o novato tinha na manga.
Confesso, eu também. Era como assistir a uma sequência de mágica, só que, em vez de cartas, os truques envolviam palavras, contexto e criatividade aplicada à IA.
Talvez o mais interessante seja isso: como prompts para IA, quando bem construídos, podem parecer magia.
Mas são pura lógica — combinada com sensibilidade criativa.
O segundo movimento do novato foi ainda mais ousado. Ele uniu o poder da personificação com arquétipos de personagens estratégicos — como mentores, especialistas, jornalistas, humoristas e até celebridades fictícias.
Aqui vai um dos exemplos que ele usou, voltado para a área de marketing:
🔸 Prompt:
“Você é Maria Luiza, consultora sênior de storytelling para marcas com propósito. Crie um roteiro de vídeo de 1 minuto sobre um cosmético vegano, estilo Natura, tocando valores de sustentabilidade, autoexpressão e conexão com a natureza. Use linguagem visualmente evocativa e emocional.”
O resultado foi simplesmente incrível. A IA entregou um roteiro com começo, meio e fim, frases envolventes e até sugestões de cenas visuais.
Lembrava algo produzido por uma agência profissional.
📌 Dica prática:
Se você quer aprender como criar bons prompts como este, comece atribuindo papéis e intencionalidade aos seus comandos.
Não diga só “Escreva um e-mail”, diga “Você é uma copywriter especialista em nutrição funcional. Crie um e-mail para mães preocupadas com alimentação infantil saudável.”
Essa simples mudança muda tudo.
Arquétipos e criação de personagens
Se a personificação já tinha surpreendido, o próximo prompt veio como um tapa de luva em todos.
Foi quando o novato aplicou o que hoje é chamado por muitos especialistas como prompts em cascata — uma técnica pouco explorada, mas extremamente poderosa.
Basicamente, em vez de um único prompt resolvendo tudo de uma vez, ele dividia o processo em camadas, com micro-prompts encadeados.
Era como um funil criativo, onde cada etapa alimentava a próxima.
🔸 Exemplo prático:
1️⃣ “Você é um especialista em economia comportamental. Liste cinco interesses comportamentais de consumidores que têm entre 20 e 35 anos e compram produtos de autocuidado.”
2️⃣ “Agora, a partir do item 3 da lista acima, crie um insight emocional que pode ser usado em uma campanha publicitária.”
3️⃣ “Com base nesse insight, escreva o script de um vídeo de 30 segundos no estilo TikTok, com linguagem informal e visual impactante.”
Essa técnica funciona maravilhosamente bem porque reduz os erros de contexto da IA, melhora a coerência e traz um resultado muito mais próximo de algo humano — e útil.
Além disso, ela exemplifica o que muita gente ignora ao usar prompts para Chat GPT: que o segredo não está só no “o que pedir”, mas em “como conduzir” a IA ao longo do processo.
Veja este artigo: Workflows com IA
Por mais contraintuitivo que pareça, foram essas abordagens simples e criativas que venceram as fórmulas prontas dos veteranos naquela noite.
E esse foi um dos maiores aprendizados que tirei daquela experiência:
👉 Quase todo mundo começa usando o Chat GPT como um atalho para ganhar tempo.
Mas só quem aprende de verdade como criar bons prompts consegue usar a IA como uma alavanca para produzir com mais qualidade, profundidade e originalidade.
E sim, isso é possível até mesmo para quem está começando agora na engenharia de prompt para iniciantes.
Pouco depois do último exemplo do novato, o silêncio tomou conta da sala.
Não aquele silêncio desconfortável, mas um tipo de respeito implícito misturado com frustração de quem percebeu que talvez estivesse fazendo tudo errado esse tempo todo.
Eu olhei para o veterano, que balançou a cabeça levemente e riu, meio sem graça:
— “Ok… isso foi humilhante. Mas serviu pra aprender.”
Foi ali que ficou mais claro do que nunca: a maioria das pessoas que usam prompts para Chat GPT ainda está presa em instruções superficiais.
Muitas vezes, seguem fórmulas robóticas, apostando em comandos diretos, tentando ser “eficientes”, quando o que realmente move a IA é profundidade, relação entre ideias e — o mais negligenciado de todos — contexto.
E agora, eu quero abrir o jogo com você sobre por que esses métodos falham… e o tal segredo que ninguém te conta.
A maioria dos tutoriais que ensinam como criar bons prompts começam com frases objetivas, como “resuma isso”, “reescreva isso”, “liste isso”.
São úteis, sim, mas limitadas — e por isso muitas pessoas acham que “o Chat GPT só serve pra tarefas simples”.
Mas a verdade é que você está apenas riscando a superfície.
Veja por exemplo:
❌ Prompt convencional:
“Explique a importância da inteligência emocional no trabalho.”
Esse tipo de comando dificilmente gera algo que vá além do que já está em qualquer post genérico por aí.
Ele tem um problema: não diz pra quem, com que profundidade, nem em que contexto.
Compare com isso:
✅ Prompt com camada de contexto:
“Você é um consultor de carreira falando para líderes iniciantes em sua primeira posição de gestão. Faça um discurso de dois parágrafos sobre por que a inteligência emocional é a habilidade-chave para liderar bem.”
Bingo.
Quando você dá intenção, papel, público-alvo e, idealmente, até canal de entrega (como e-mail, apresentação, vídeo…), você ativa outra camada de geração da IA — mais sensível, mais aplicada ao mundo real.
É aí que os resultados surpreendem.
Se você chegou até aqui, já percebeu que criar prompts para Chat GPT eficazes exige mais do que “mandar uma pergunta”. Exige estrutura.
E como prometido, aqui está o framework que tenho usado e ensinado nos meus projetos:
🔹 P.A.C.E.™ — Um modelo simples que você pode aplicar em qualquer situação:
1️⃣ Papel – Diga à IA “quem ela é” naquela tarefa (Ex: “Você é um redator especialista em e-mails de nutrição”).
2️⃣ Audiência – Defina para quem a resposta deve ser direcionada (Ex: “Para mães de primeira viagem que querem melhorar a alimentação dos seus filhos”).
3️⃣ Contexto – Dê o cenário, objetivos ou limitações da tarefa (Ex: “Crie um e-mail persuasivo para um curso gratuito de 5 dias, com linguagem leve e acolhedora”).
4️⃣ Estilo – Especifique tom de voz, formato final ou referências (Ex: “Use frases curtas, chamadas emocionais e emojis moderados”).
Veja como isso se transforma em um prompt poderoso:
“Você é um copywriter especialista em saúde infantil. Escreva um e-mail para mães de primeira viagem, promovendo um curso gratuito de 5 dias sobre nutrição para bebês, com linguagem acessível e tom carinhoso. Use frases curtas, perguntas emocionais e CTA suave.”
Agora sim: isso é engenharia de prompt aplicada na prática.
E sabe o melhor? Funciona tanto para iniciantes quanto para quem já usa a IA no dia a dia — só que com mais impacto. Inclusive, se você quer um guia visual com esse modelo e exemplos prontos para usar,
Pronto para saber como usar tudo isso no seu dia a dia?
Porque no próximo capítulo do artigo, vou te mostrar como aplicar esses prompts em tarefas reais — e de quebra, como medir se estão realmente funcionando.
Depois daquela noite da “aposta entre especialistas” – e do banho de humildade que todos nós levamos do novato – eu saí de lá com uma convicção: a maioria das pessoas ainda subutiliza o poder da IA.
Por isso, mesmo que você tenha gostado das técnicas até aqui, o verdadeiro diferencial está em colocá-las em prática.
Afinal, o conhecimento só se transforma em resultado quando vira ação.
Vamos ver como você pode adaptar tudo isso para diferentes contextos profissionais.
Hoje em dia, utilizo prompts para Chat GPT todos os dias – e o mais interessante é que a aplicação vai muito além do que muita gente imagina.
Veja como você pode usar essas técnicas em diferentes áreas:
Criação de e-mails, legendas para redes sociais, estratégias de campanha, páginas de venda… tudo isso pode (e deve) ser impulsionado por prompts bem construídos.
🔸 Exemplo de prompt em cascata:
1️⃣ “Você é um especialista em funil de vendas para infoprodutos.”
2️⃣ “Crie uma sequência de 3 e-mails para captar leads usando storytelling.”
3️⃣ “Agora adapte o tom para o público feminino, entre 30 e 45 anos, mães que trabalham fora.”
Redatores, jornalistas, roteiristas e criadores de conteúdo em geral podem economizar horas e testar ideias de forma muito mais fluida com as técnicas que você aprendeu aqui.
🔸 Prompt de personificação estilizado:
“Você é Clarice, redatora sênior focada em artigos profundos sobre saúde mental. Crie uma introdução encantadora para um artigo com o tema: ‘Como o perfeccionismo está sabotando sua produtividade no trabalho remoto’.”
Planejamento estratégico, mapeamento de oportunidades ou elaboração de documentos podem ser otimizados.
🔸 Prompt em P.A.C.E.™:
“Você é um consultor de inovação falando com pequenos empreendedores. Crie uma análise comparativa entre WhatsApp Business e atendimento via chatbot com IA para vendas. Use tom direto e exemplos práticos.”
Mesmo para quem atua com código, engenharia de prompt para iniciantes pode ajudar a gerar snippets, revisar trechos ou documentar processos.
🔸 Exemplo:
“Você é um engenheiro sênior de software. Gere um exemplo de função em Python que valide e formate números de telefone no padrão brasileiro. Comente linha por linha em linguagem acessível.”
Agora que você sente que tem o conhecimento certo, surge uma dúvida comum: como saber se estou usando prompts para Chat GPT da melhor forma possível?
Aqui vai minha opinião sincera: IA é como design ou storytelling — você melhora com prática e feedback.
Mas há formas objetivas de avaliar:
✔️ Relevância da resposta gerada
✔️ Grau de originalidade
✔️ Clareza do conteúdo final
✔️ Tempo economizado
✔️ Necessidade (ou não) de ajustes manuais depois
A dica de ouro? Crie uma “biblioteca de prompts” com os que funcionam melhor para você. Faça ajustes pequenos e documente seus aprendizados.
Se quiser ir além, recomendo usar ferramentas que ajudem a organizar workflows de IA — desde planilhas simples até automações com Notion, Zapier, ou mesmo extensões para Google Sheets com Chat GPT integrado.
Veja este vídeo: Automações para o Chat GPT
Em suma: construir bons prompts não é sobre decorar fórmulas.
É sobre pensar como um arquiteto de ideias, usar contexto, planejar etapas e se comunicar com intenção.
E agora que você já sabe tudo isso, só falta o último passo dessa jornada…
Naquela noite, quando o último prompt foi apresentado e todos os olhos se voltaram para a tela, ficou impossível ignorar o óbvio: o novato tinha vencido.
Não pela complexidade técnica, e muito menos por conhecer todos os detalhes do funcionamento do modelo. Ele venceu porque soube pensar diferente.
Enquanto muitos ainda tratavam os prompts para Chat GPT como simples comandos automáticos, ele entendeu o verdadeiro potencial dessa ferramenta: conversar, construir contexto, humanizar.
Não foi só o veterano que saiu transformado daquela disputa. Eu também redesenhei completamente a forma como me relaciono com a IA desde então.
E pelas conversas que tive com os outros participantes depois, todos sentiram algo semelhante.
Quer um resumo honesto do que aprendemos naquele dia?
✅ Que como criar bons prompts vai muito além de pedir e esperar. Tem a ver com intenção.
✅ Queprompts para IA eficazes não são mágicos — são bem estruturados, pensados para funcionar com clareza e sensibilidade.
✅ Que até mesmo a engenharia de prompt feita de forma iniciante pode entregar resultados surpreendentes, se aplicada com criatividade.
✅ E que aprender a conversar com a IA é, de certa forma, uma nova linguagem. E como toda linguagem, ela se aprende praticando, errando, ajustando, testando… até se tornar fluída.
Se você leu até aqui, tenho certeza que não encara mais os prompts para Chat GPT do mesmo jeito de antes.
Agora você tem uma nova abordagem, ferramentas práticas e, acima de tudo, uma mentalidade criativa que vai te diferenciar no uso dessa tecnologia.
E aqui está o que eu sugiro que você faça agora:
🔹 Salve este artigo como referência (você vai se surpreender em como ele pode te ajudar de novo no futuro);
🔹 Escolha uma das técnicas que aprendeu hoje — personificação, P.A.C.E.™, prompts em cascata — e teste agora mesmo com um conteúdo que precisa produzir;
🔹 Crie sua própria biblioteca de prompts testados e validados;
🔹 E, se quiser acelerar sua curva de aprendizado,
Ah, e se você quiser ir ainda mais fundo…
Por fim, aqui vai o insight que ficou comigo desde aquela aposta improvável:
“Não é a IA que te faz melhor. É o modo como você conversa com ela.”
E agora que você tem esse poder, a pergunta é: que tipo de conversa você vai começar?
Vamos juntos usar a IA com mais propósito, criatividade e inteligência.
Porque você não está mais no piloto automático. Está no comando.
